TCHELLO D' BARROS

Algumas colaborações ao belo projeto dos alunos!

Abç!
Tchello d'Barros
QUEM É TCHELLO D’BARROS

Tchello d'Barros (Brunópolis/SC, 1967) é escritor, artista visual e viajante. Residiu em 12 cidades, percorreu 20 países em constantes pesquisas na área cultural e desde 2010 está radicado em Belém/AL, onde produz obras em desenho, pintura, infogravura, fotografia, instalação e poesia visual. Publica textos regularmente em jornais, revistas, sites e eventualmente ministra palestras, oficinas literárias e cursos de desenho.

Na Literatura, publicou 5 livros de poesia e vários Cordéis. Também publicou contos, crônicas e artigos em mais de 30 coletâneas e antologias. Foi sócio-fundador e presidente da Sociedade Escritores de Blumenau, tendo criado e realizado diversos projetos literários. Foi ainda idealizador e um dos coordenadores do Fórum Brasileiro de Literatura.

Nas Artes Visuais, participou de mais de 60 exposições, entre individuais e coletivas. É curador independente, tendo realizado várias mostrs individuais e coletivas. Como designer, desenvolveu criações gráficas para agências de publicidade, desenhos para a indústria têxtil e ilustrações para o meio editorial.

‘Convergências’ é atualmente um projeto de itinerância por cidades brasileiras, expondo sua produção em Poesia Visual, devendo resultar posteriormente na publicação de um livro.

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Alguns conteúdos disponibilizados na web:

http://www.blogger.com/www.tchellodbarros-poemas.blogspot.com
http://www.blogger.com/www.tchellodbarros-contosecronicas.blogspot.com
http://www.blogger.com/www.tchellodbarros-literaturainfantil.blogspot.com
http://www.blogger.com/www.tchellodbarros-cordeis.blogspot.com

LITERATURA – Livros publicados:

Cordéis - Poesia de Cordel - Ed. de autor – Maceió/AL - 2006
À Flor da Pele - Poesia - Ed. Cultura em Movimento – Blumenau/SC - 2003
Olho Zen - Poesia - Ed. Multi-prisma – Blumenau/SC - 2000
Letramorfose - Poesia - Ed. Cultura em Movimento – Blumenau/SC - 1999
Palavrório - Poesia - Ed. de Autor – Blumenau/SC - 1996
Olho Nu - Poesia - Ed. Letras Contemporâneas – Florianópolis/SC - 1996



LITERATURA - Publicações em antologias e coletâneas:

Percursos – Prosa e Poesia - Ed. SEB – Blumenau/SC - 2009
Antologia do III Encontro do Portal CEN de Portugal - Blumenau/SC - 2008
Hai-Kais em Setembro (Ed. Nova Letra - Blumenau/SC) 2007
Blumenau em Cadernos - Edição de 50 anos - FCB - Blumenau/SC - 2007
Gente Que É - Ed. SEB – Blumenau/SC - 2007
Jóias Literárias - Ed. Estúdio Criação + SEB - Blumenau/SC - 2007
A Poesia das Alagoas - Edições Bagaço - Recife/PE - 2007
O Conto das Alagoas - Edições Bagaço - Recife/PE - 2007
BlumenauAçu na Ponta dos Dedos - FCB - Blumenau/SC - 2007
Contos de Natal - SEB – Blumenau/SC - 2006
Um Rio de Letras - Vol. III - SEB - Blumenau/SC - 2006
Um Rio de Letras – Vol. II - SEB - Blumenau/SC - 2005
Pão e Poesia – Vol. II - Ed. Cultura em Movimento - Blumenau/SC - 2004
Um Rio de Letras – Vol. I - SEB - Blumenau/SC - 2002
Pão e Poesia - Vol. I - Ed. Cultura em Movimento - Blumenau/SC - 2002
Leituras de Mundo - Vol. II - Ed. Cultura em Movimento - Blumenau/SC - 2002
Metafísica Cotidiana - Ed. Letradágua + Fund. Cultural de Timbó/SC - 2001
Espelhos da Língua - SEB + Ed. Cult. em Movimento – Blumenau/SC - 2000
Inspiração Erótica - Ed. Literarte - Jundiaí/SP – 2000
A Sensualidade da Língua – Ed. Literarte – Jundiaí/SP - 1999
Conto Poesia - Vol. III - Ed. Sinergia - Florianópolis/SC - 1999
Horizontes - Ed. PD/Poesia Diária - São Paulo/SP - 1999
BlumenauAçu - Ed. Cultura em Movimento - Blumenau/SC - 1998
Laboratório de Poesia - FCB – Blumenau/SC - 1996
Viva Poesia - FCB - Blumenau/SC - 1996
Sul Azul - Câmara de Vereadores de Blumenau/SC - 1995
A Poesia e o Operário - Sesi – Blumenau/SC – 1994
Blumenália Poética – Vol. II - Lauro Lara Editora – Blumenau/SC - 1994
Cidade de Criciúma - Ed. Calpi - Criciúma/SC - 1994




ARTES VISUAIS - Exposições Individuais Selecionadas:

Idílios: à margem - Fotografias – Centro Cultural Sesi - Maceió/AL – 2009
Personas Íntimas - Fotografias – Teatro Deodoro - Maceió/AL – 2009
Transfigurações - Gravuras – Inst. Zumbi dos Palmares - Maceió/AL – 2009
Semblanteria Pop - Gravuras – Shopping Iguatemi - Maceió/AL – 2009
Convergências - Poemas visuais - Unama - Belém/PA – 2009
Faculdade Estácio de Sá - Vitória/ES – 2009
Bienal do Livro de Alagoas - Maceió/AL – 2009
Largo das Letras - Rio de Janeiro/RJ – 2009
CEN Congresso Literário – Viena Park - Blumenau/SC – 2008
Galeria de Artes do Senac – Maceió/AL - 2007
MISA – Maceió/AL – 2007
NAC – João Pessoa/AL – 2006
Labiríntimos - Infogravuras – EBEC Galeria de Arte – Salvador/BA - 2006
depois na Casa da Arte – Maceió/AL - 2007
Graphos & Chromos - Infogravuras – Mandala Cultural – Maceió/AL – 2009
Galeria do Sesc – Maceió/AL - 2006
Diálogos Foto-Poéticos - Plotagens – C. C. São Francisco – J. Pessoa/PB – 2006
Galeria Capibaribe CAC/UFPE - Recife/PE – 2005
Espaço Cultural da CBTU - Maceió/AL - 2004
Pinacoteca UFAL – Maceió/AL – 2004

Conversas Com Versos - Instalação - Teatro Deodoro - Maceió/AL - 2004
Equação Nívea - Fotografia - Oficina Cultural Sebrae - Maceió/AL - 2004
Relevos Revelados - Infogravuras - MISA - Maceió/AL - 2004
E O Verso se Fez Carne - Fotografias – IAB - Ponta Verde - Maceió/AL – 2004
Apelos Pela Pele - Desenhos – Castelo do Turismo – Blumenau/SC - 2003
América do Sul - Fotografias - Shopping Neumarkt - Blumenau/SC - 2002
Ânima - Infogravuras - Galeria SEMED - Blumenau/SC – 2000
Moradas do Fogo - Pinturas – Shopping Neumarkt – Blumenau/SC – 2000
depois no Senai – Blumenau/SC - 2000
Anatomia de Vênus - Desenhos – Gal. do Papel/FCB – Blumenau/SC - 1999
Pelo Amor de Deus - Pinturas - Fundação Cultural de Blumenau/SC – 1996
depois na Fundação Cultural de Gaspar/SC – 1996
Cosmovisão - Pinturas – Câmara de Vereadores de Blumenau/SC - 1995
Sincronicidade - Infogravuras - Museu/Biergartem - Blumenau/SC - 1996
Países Imaginários - Pinturas - Viena Park Hotel - Blumenau/SC – 1994
depois na Caixa Ec. Federal – Blumenau/SC - 1995
Corporificação - Pinturas - Hall da Reitoria da FURB - Blumenau/SC – 1993



ARTES VISUAIS - Exposições Coletivas Selecionadas:

Refrações – Instalação-plotagem – Pinacoteca UFAL – Maceió/AL - 2010
Arte X Design – Fotografia e gravuras – Villa Niquin – Barra de São Miguel/AL - 2010
X Salão de Artes da Marinha – Fotografia – Memorial à República – Maceió/AL - 2009
II Mostra Cultural – Desenhos – Instituto da Visão – Maceió/AL - 2009
Olhares Revelados – Fotografias – Aliança Francesa – Maceió/AL - 2009
Mostra Nac. de Poesia Visual – Poemas Visuais – Casa M. Quintana – P. Alegre/RS - 2009
A vida não tem ensaio - Infogravuras – Inst. Goethe – Salvador/BA - 2009
Nossa História - Infogravuras – Pinacoteca UFAL – Maceió/AL - 2009
ArteCiência - Infogravuras – Espaço Ciência – Olinda/PE - 2008
Arte na Casa - Infogravuras – Arte na Casa/Jaraguá – Maceió/AL - 2008
Desenho no Plural - Fotografias – Galeria Dmae – Porto Alegre/RS - 2008
VI Arte Jovem Brasileira - Infogravuras – F. P. C. Magno – Niterói/RJ - 2007
II Fotogarça - Fotografias – Galeria de Artes do Senac – Maceió/AL - 2007
As Cordas Que Nos Cercam - Infogravuras – MISA - Maceió/AL – 2007
Semana de Artes Esamc - Infogravuras – Fac. Esamc - Maceió/AL - 2007
Semana de Artes Esamc - Poemas visuais – Fac. Esamc - Maceió/AL - 2006
SPA 2006 - Ideogramas/Plotagens – Cia. Great Western – Recife/PE - 2006
Projeto Corredor das Artes - Poemas visuais – CCEM – Maceió/AL – 2006
Universidarte - Fotografias – Univ. Estácio de Sá – Rio de Janeiro/RJ - 2006
Afetos Roubados no Tempo - Livro-objeto – CAC/UFPE – Recife/PE – 2006
depois no Museu Théo Brandão – Maceió/AL - 2006
depois na Fac. Santa Marcelina – São Paulo/SP - 2006
depois na Caixa Cultural – Salvador/BA – 2007
depois no 14º Fenart – João Pessoa/PB - 2008
III Bienal da Gravura - Infogravuras - 11º Fenart - João Pessoa/PB - 2005 Projeto Corredor das Artes - Infogravuras – CCEM – Maceió/AL – 2005
Quatro Quadrantes - Pinturas – Castelo do Turismo – Blumenau/SC - 2003
A Mulher sob o Olhar do Artista - Pinturas - Dicave - Blumenau/SC – 2000
Mostra coletiva de Artes - Pinturas – Galeria Semed – Blumenau/SC - 1998
Caldeirão Cultural - Infogravuras - Espaço Weinstub/FCB - Blumenau/SC – 1997
O Verde de Nossa Terra – Pintura – Furb – Blumenau/SC – 1996
Coletiva da Bluap - Pinturas – Hotel Blu Tower – Blumenau/SC - 1995
Coletiva da Bluap - Pinturas – Clube Ipiranga – Blumenau/SC - 1995
Coletiva da Bluap - Pinturas – Hotel Blu Tower – Blumenau/SC – 1994
Arte Contemporânea na Empresas – Pinturas - Grupo Lince – Gaspar/SC - 1994
Arte na Fábrica – Pinturas – Empresas Hering – Blumenau/SC e Região - 1994
Arte à 3 X 4 - Painel/Desenho - Blumenau, Rio do Sul e Tubarão/SC - 1994
4 Arteiros Contemporâneos - Pinturas - CTB - Bal. Camboriú/SC - 1994
Poesia Visual - Poemas Visuais - Gal. do Papel/FCB - Blumenau/SC – 1994
Poesia Visual - Poemas Visuais - Biblioteca da Furb – Blumenau/SC - 1994
I Salão de Arte A Cor da Corda - Instalação - FCB - Blumenau/SC - 1994
X Salão de Arte de Itajaí - Pinturas – Casa Dide Brandão -Itajaí/SC – 1994
Coletiva de Artes da Bluap - Pinturas – Clube Ipiranga – Blumenau/SC - 1993

Alguns excertos da fortuna crítica de Tchello d’Barros

O que me impressiona em Tchello d’Barros é a sua preparação para as atividades que exerce. Dá pra ver que sua cabeça tem seqüências, mapas de criação e apontam sempre na direção de conceitos inventivos e inusitados.
Tchello, como poucos, conseguiu adequar sua linguagem visual aos parâmetros virtuais e reais. Nunca conheci um artista com tamanha afinidade e clareza na forma de manipular mídias contemporâneas e tradicionais.

Jiddu Saldanha – Rio de Janeiro/RJ – janeiro 2010
Poeta e videasta e ativista cultural.
In: Texto sobre a entrevista no Blog Haigatos – RJ


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Tchello d’ Barros, cidadão do mundo, viajante sensível, artista de múltiplas facetas: escritor, designer, pintor; mas acima de tudo poeta. Da palavra ou de imagens. Para ele poesia é uma maneira de sentir e elaborar o mundo.
É desta forma que Tchello registra este universo, com seu olhar de estrangeiro e poeta. Um misto de encanto e espanto próprio dos lugares idílicos.

Eleonora Fabre - Porto Alegre/RS – novembro 2009
Artista visual, Mestre em Artes e professora de História da Arte.
In: Texto de apresentação p/ a mostra “Convergências’, na Univ. Estácio de Sá – Vitória - ES

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Convergências é um projeto dinâmico, atua em várias cidades do território brasileiro, propondo um exercício estético estimulante. Uma ressonância da arte contemporânea, privilegiando um contato mais direto com a investigação, discussão e a reflexão intelectual sobre a linguagem plástica. Conteúdo, forma, expressão e unidade num ato de aproximação/desaproximação, palavra/imagem e imagem/palavra, de Tchello d´Barros com os detalhes gráficos trabalhados de maneira clara/escura e escura/clara, ratificando a polifonia de uma vasta produção e experimentação artística na construção de sentidos.

José Aloise Bahia – Belo Horizonte/MG - novembro de 2009
Escritor e Crítico Literário
In: Texto de apresentação p/ a mostra “Convergências’, na Univ. Estácio de Sá – Vitória - ES

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Convergências: a poesia visual de Tchello d’Barros


E entre os vários nomes que sobressaem está o de Tchello d’Barros, poeta visual cuja obra ganha dimensão na atualidade com seus poemas plenamente realizados, dentro de uma proposta visual que prima pela qualidade, remetendo para o observador o desafio que instiga uma interpretação não-linear e de caráter universal.

Hugo Pontes – Poços de Caldas/MG - outubro de 2009
Poeta Visual e Jornalista
In: Texto de apresentação p/ a mostra “Convergências’, na Bienal Internacional do Livro (Centro de Convenções) – Maceió - AL

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Tchello d’Barros: à vista e a prazo.

Tenho o privilégio de participar (acompanhando) de parte da trajetória de Tchello d’Barros nestes últimos 10 anos. Era 1999, quando o conheci através dos seus poemínimos. Já naquela época me via diante de um texto dentre os mais densos que tinha lido. Concisão com cisão de palavras. Precisão que as palavras precisam.

Dez anos se passaram e, neste período, vi que os poemínimos de Tchello d’Barros não caminhavam sozinhos. Vinham junto às demais faces deste Tchello-multi-tudo: poeta, designer, desenhista, artista plástico, poeta visual, fotógrafo, artista digital, haicaísta, cordelista, cronista, promotor cultural, palestrante, viajante e profundo conhecedor da história das artes.

O mais impressionante na construção de sua obra artística é o eixo que a norteia: há uma coerência em que clareza e simplicidade são cúmplices. E uma objetividade que nos faz concluir que, se Tchello sente com o “olhar”, ele “pensa” com um trabalho rigorosamente planejado e cuidadosamente estabelecido em um cronograma sem fim. Seu “olhar” não pára de trabalhar.

Tenho o prazer de falar que, pessoalmente, Tchello é melhor ainda que sua obra. Porque as palavras, as cores e as imagens gostam dele.

AL-Chaer - Goiânia/GO - agosto de 2009
Poeta e Escritor
In: Texto de apresentação p/ a mostra “Convergências’, no Largo das Letras – Rio de Janeiro - RJ

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"A arte visual de Tchello d' Barros é uma rica linguagem artística, estilística, poética, literária e cultural de destaque, nessa primeira década do século XXI".

Ana Garjan – Belo Horizonte/MG – outubro 2009
Artista plástica e Curadora do Artforum Brasil Unifuturo
In: Pavillion Tchello d’Barros no blog Artforum


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No caso específico de Tchello d’Barros, seria insensato dissociar o escritor, o poeta, o artista visual e o viajante do homem-indivíduo, prestigiado ‘urbi et orbi’ pela versatilidade de estilo, erudição e domínio da arte pós-moderna, atributos que marcam, com singularidade, sua prodigiosa produção cultural e artística. Assim o testemunham seus poemas curtos (poesias-síntese e haicais), suas telas, instalações, fotografias e poemas visuais banhados de magia e encantamento.

Afonso Estebanez – Rio de Janeiro/RJ – junho 2009
Poeta
In: Entrevista e exposição p/ o Blog Haigatos

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O poeta multimídia Tchello d`Barros é um sujeito brincante no sentid o mais amplificado do termo. Um artista que cria ludicamente no cerne semiótico das imagens-palavras, lendo-as e dizendo-as inusitadamente, digerindo-as em seus sentidos internos, elaborando e extraindo delas o sumo que alimenta sua verve apolíneo-dionisíaca.Um ser sapiente de que o ápice do arbítrio, ou exercício da vontade em deliberar sobre suas próprias escolhas e procedimentos plástico-conceituais é a solução da incógnita mágica na equação conteúdo versus forma que, amalgamados, transfiguram-se em arte.

Sid Az – João Pessoa/PB – maio 2009
Artista visual e professor na UFPB
In: texto crítico p/ a mostra de gravuras Transfigurações

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Um dos maiores poetas catarinenses em atividade, um grande poeta brasileiro, um artista incansável e versátil, um homem com uma rica história de trabalhos e conquistas, um conhecedor do mundo, este é Tchello d'Barros.

Dois pontos que o Círculo Desterro defende firmemente são o estudo da linguagem e a sonoridade, quesitos que Tchello apresenta-nos com maestria. Seus haicais e poemínimos brasileiríssimos são prova viva de seu talento e, além disso, um deleite ao erotismo poético.

Christian Koenig - Florianópolis/SC – março 2009
Escritor, editor, pesquisador de literatura e coordenador do Círculo Desterro
In: Blog Círculo Desterro

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Viajando em sua obra senti-me tocado pela qualidade e perícia de seus
poemas curtos, de suas telas, instalações, fotografias e em conhecer
a magia de seus poemas visuais, os melhores que já tive acesso.

Luiz Fernando Prôa - Rio de Janeiro/RJ – fevereiro 2009
Escritor, produtor cultural e editor do site Alma de Poeta
In: Site Alma de Poeta


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“A arte de Tchello d´Barros é daquelas que tem recebido acolhida de crítica e de público. Pudera, desde o seu trabalho poético visual aos folhetos de cordel, entre outras incursões no campo artístico, Tchello tem demonstrado a sua capacidade de artista completo e mestre no seu ofício. E isto aliado a um sujeito sangue bom da melhor estirpe, traduz simplesmente na grandiosidade de gente que é: quase 2 metros de altura e uma imensidão incalculável de talento e grandeza humana.”

Luis Alberto Machado – Maceió/AL – setembro de 2008
Escritor, Jornalista e Editor
In: Matéria p/ sobre a exposição “Convergências” apresentada em Blumenau/SC


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Também foi nesse tempo (...) que vejo crescer a preocupação de Tchello d’Barros com o que se passava no seu país, na América dita Latina, no mundo. Ensaiou ele, então, as suas primeiras viagens, primeiro para os outros lados do grande Mar-Oceano, e um dia partiu num périplo pela América do Sul, que durou vários meses – foi-se pelo Rio Grande do Sul – tornou ao Brasil por Roraima, navegou pelo Rio Amazonas até o Maranhão – um dia estava aqui de novo. Pouca gente, que eu conheça, é capaz de tal busca, de tal preocupação em ver e sentir.

Urda Alice Klueger - Blumenau/SC – junho 2007
Romancista e Editora
In: texto para a orelha do livro Vide Verso

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Nem tudo se resume ao amor – vampiresco ou desatinado – nas deambulações sonoras e poéticas que Tchello d’Barros expõe em Vide-Verso. Como não poderia deixar de ser, o próprio eu-narrador do poeta chama a atenção a um outro tipo de amor: à poesia, ao verso, à escrita poética. O olhar, agora, se volta ao ato de escrever como profissão de fé, ou militância, ou meta – a metapoesia. Aí, amor à escrita equivale a amor a uma mulher. Esta triangulação – escrita, amor, mulher – se expande em outros versos.

Prof. Dr. José Endoença Martins - Curitiba/PR – junho 2007
Escritor, Poeta e Doutor em Literatura
In: prefácio do livro Vide Verso

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“Toda criação genuína é experimental em relação à sua linguagem. A leitura é a verdadeira vedete dessa série singular. Por um lado nos oferece a possibilidade de decidir por nós mesmos o valor vivencial que esses poemas têm para nós em relação a nossos repertórios de conhecimentos e experiências pessoais. E, por outro, ao questionar a poesia tradicional, nos obriga a criar, ou estabelecer novos modos de interpretação, o que nos situa como co-criadores pois, ainda que Tchello d'Barros nos ofereça novas formas, parcialmente incompreensíveis, também nos brinda, dentro de cada poema, os elementos necessários para sua interpretação. Apenas temos que descobri-los...”

Clemente Padin – Montevidéo / Uruguay – outubro de 2006
Poeta Visual, Editor e Pesquisador de Literatura experimental
In: Texto crítico da exposição de Poesia Visual no NAC em João Pessoa/PB


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“tchello girando pela mandala tamarineira nas (im) possibilidades do poema deixando sua lógica pros mortais.

tchello que nunca fotografa nem sei se fotografa as letras e poemas que e/ letra/ fica / recita dos poros e gretas seu organismo sul cardeal voa e surta na aura das coisas em passados e desfuturos.

tchello humoriza e demoniza em centenas ou milhares de letras autopoéticas todos os retratos. “

Rodolfo de Athayde – João Pessoa/PB - outubro 2006
Artista visual e produtor cultural
In: Texto de parede p/ a mostra "Noções Unidas" no NAC de João Pessoa/PB


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“Tchello d’Barros tornou-se, é verdade, um cidadão do mundo, tantas andanças fez à procura de concretude que possa lhe encher seu ser abstrato e abstraído...os poemas visuais de Tchello falam por si só e permitem a interpretação que cada um lhes quiser dar de acordo com o que vê e o que lhe fala o conteúdo do que vê.”

Luiz Eduardo Caminha – Blumenau/SC – novembro/2006
Poeta, Editor e Coordenador do Stammtisch em Blumenau/SC
In: Matéria para a sessão Das Letras do site Smtt
ref. à exposição de Poesia Visual no NAC em João Pessoa/PB


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“Tchello d’Barros é dono de texto escorreito e artista gráfico. Maneja formas e cores com a correção da sua prosa, e a poesia dos versos que compõe. O interesse pelo labirinto foi despertado ao traduzir ninguém menos que Jorge Luis Borges, daí passou a ver como eles se apresentavam em diferentes formas e lugares inusitados, dos jogos de criança às naves e adros de velhas catedrais européias.
Transpor nas suas infogravuras os labirintos que a teia da vida estabelece, foi decorrência natural. Nas gravuras eles se configuram variados e coloridos, as formas vão se arrumando nos diversos padrões, a atração das cores conduz o olhar do espectador que se entretêm em compará-las, querendo encontrar a preferida.
Matilde Matos – Salvador/BA - outubro de 2006
Curadora e crítica de artes da ABCA e AICA
In: Texto crítico p/ a mostra "Labiríntimos" na EBEC Galeria de Artes em Salvador/BA


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Ten(s/ç)ões

“Da geometria clara à sinuosidade das linhas curvas, tênues, que serpenteiam em busca de conformações morfológicas menos rígidas, em vão(s). Do contraste extremo do preto com o branco aos tons de cores intensas, ainda que de matizes próximas. Assim é a exposição 'Grafos & Cromos", do artista Tchello d'Barros. A ludicidade da organização de grafos e cromos – formas e cores – oscila entre a regularidade geométrica e a vibração cromática, buscando acentuar o contraste, o detalhe, a tensão que lastreia o olho do observador, buscando ali referências emergidas do abstrato, consolidadas na concretude mnenômica dos jogos ópticos, das tramas visuais, do espaço que foge e se redimensiona. De orientação concretista, o foco estilístico se perde na multiplicidade, aspecto da pós-modernidade que perpassa o trabalho, golpeia a referência e a faz vibrar em novos sons, ousados,
contrastantes.”

“Pentágonos, espirais, quadrados, os grafos tangenciam a regularidade, mantêm o gesto contido nas linhas que saracoteiam e, coadunadas com as cores, produzem efeitos de subjetivação, em tensões e tenções. O contexto poético do artista lança mão de tensões visuais e se insinua, em tenções gestaltistas de estremecimento, movimento, represadas em
uma morfologia regular.”

Prof. Dr. Cleomar Rocha, PhD – Salvador/BA – maio de 2006
Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas
Presidente da ANPAP - Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas
In: Texto crítico p/ a mostra "Grafos & Cromos" na Galeria do Sesc em Maceió/AL


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“Tchello d’Barros, também herdeiro da herança construtiva, nos faz pensar com suas combinações poéticas, no dilema da arte, que oscila entre construção e expressão. Por meio de seus ‘poemas espacializados’, cria um fluxo gráfico...uma composição que, indo além da superfície, vai se impregnando dos diversos sentidos propostos pelo jogo poético. Trata-se portanto, de experimentos visuais essencialmente lúdicos, que estão bem próximos da poesia concretista e do papel culminante que a experiência poética tem na trajetória do artista. As representações ali presentes são determinadas pela poesia no campo da arte, gerando resultados intensamente minimalistas.”


Nadja Mª Fonseca Peregrino – Rio de Janeiro/RJ – abril de 2006
Curadora, Pesquisadora e Profª. de Artes
Ângela Mª Fernandes de Magalhães
Curadora, Pesquisadora e Profª. de Artes
In: Texto p/ a mostra “Diálogos Foto-poéticos” realizada no Centro Cultural São Francisco em João Pessoa/PB



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“Tchello d’Barros é artista plástico e poeta, tendo publicado 5 livros e participado de mais de 30 exposições, entre individuais, coletivas e salões, notadamente em Maceió/AL e Blumenau/SC. Sua atuação é plural, tendo percorrido atividades no teatro, cinema, literatura e artes visuais, estas últimas com maior intensidade, incluindo prêmios literários alcançados.

Vivendo em Maceió desde 2004, o artista já visitou vários países em pesquisas culturais que ampliam seu repertório poético, visto no esmero de enunciados e enunciações que seus textos visuais constroem.

Prof. Dr. Cleomar Rocha, PhD – Salvador/BA – abril de 2006
Crítico de Arte, Curador e Presidente da ANPAP – Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Visuais
In: Texto p/ a mostra “Diálogos Foto-poéticos”

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“O ensaio que Tchello d’Barros mostra, aqui, é o produto de sua pesquisa a partir de
sua relação com o design gráfico, como é, de outra maneira, de suas especulações recentes em torno dessa jovem ferramenta matricial – a infografia. As mandalas que constrói são simples para um desenho, que não é fácil. Tchello cruza este “ciclo”, cuja história se confunde com a presença do que chamamos de inteligência no Planeta com a religião – acrescenta a isso as nossas cores – verde e amarelo.

De alguma forma ele experimenta o amuleto, mas elabora isso pela imagem e fixa-os na impressão e, aí, fala e aponta para um registro de um por vir místico – para fora do humano e do natural.”

Bruno Monteiro – Recife/PE – outubro de 2005
Representante da Câmara Setorial de Artes Visuais – Minc/Funarte
In: Texto p/ a série “Pentágonos Auri-Verdes” na III Bienal da Gravura – João Pessoa/PB


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“A proposta de Tchello d’Barros expõe em grande dimensão (ou seja, em alto e bom som), a “orientalização” de um texto lírico ocidental. O discurso verticalizado corresponde a uma proposta totêmica para sua principal possibilidade de sentido.

Horizontalmente predomina o “nonsense”, é uma opção de leitura cujo sentido raramente se organiza numa idéia totalmente clara, completa, construída intencionalmente e elaborada. O trabalho comporta outras possibilidades de leituras. Elas se complementam plasticamente.”

Mario Sette – Recife/PE – novembro de 2005
Coordenador do IAC - Instituto de Arte Contemporânea/UFPE
In: Texto p/ a mostra “Diálogos Foto-poéticos” no CAC/UFPE


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“O que Tchello d’Barros instaura e propõe com sua precisão/difusão visual e verbal é o exercício de uma criação inteligente, lúdica e bem-humorada.

A percepção das aliterações e sibilações somada aos jogos e imagens semânticas nos permite reconhecer sentimentos e verificar novas possibilidades de expressá-los.”

Ana Glafira – Maceió/AL – junho de 2004
Artista visual, Curadora e titular da Câmara Setorial de Artes Visuais - Minc/Funarte
In: Texto p/ a série “Poemagma e Enigmagem” da exposição “Indivisuais” na
Pinacoteca do Espaço Cultural da UFAL em Maceió/AL


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“A leitura do conjunto leva o espectador a compor o seu erotismo pessoal. É assim que Tchello d’Barros trabalha com a intimidade do corpo que se revela ao gesto simples do olhar.

Fragmentos apenas da epiderme nua. Uma visão particular, intimista do real palpável que se disfarça nesta interação entre o artista e a modelo.”

Benedito Ramos – Maceió/AL – agosto de 2004
Crítico de Arte, escritor e professor de pintura
In: Texto p/ a mostra “E o Verso se Fez Carne” no COSU do IAB/AL em Maceió/AL


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“A arte de Tchello d´Barros é daquelas que tem recebido acolhida de crítica e de público. Pudera, desde o seu trabalho poético visual aos folhetos de cordel, entre outras incursões no campo artístico, Tchello tem demonstrado a sua capacidade de artista completo e mestre no seu ofício. E isto aliado a um sujeito sangue bom da melhor estirpe, traduz simplesmente na grandiosidade de gente que é: quase 2 metros de altura e uma imensidão incalculável de talento e grandeza humana.”

Luis Alberto Machado – Maceió/AL – setembro de 2008
Escritor, Jornalista e Editor
In: Texto p/ a mostra “Combogós e Mandalas” no MISA - Museu da Imagem e do Som de Alagoas em Maceió/AL


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“A poesia de Tchello d’Barros aspira sincronizar os sentidos que asseguram a percepção estética mobilizando o aparato ‘verbivocovisual’ do modo lírico....

E mais, Tchello constrói uma poesia atraente e jocosa, impregnado da fala urbana afetuosa, com a qual nos sentimos afetados.”

Francisco Oiticica-Filho – Maceió/AL – junho de 2004
Crítico de Arte e Dr. em Literatura e Sociedade
In: Texto crítico p/ a mostra “Indivisuais” na Pinacoteca do Espaço Cultural da UFAL em Maceió/AL


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“As fotografias de Tchello não pedem o olhar pronto, predeterminado, evidente.
Elas não são o que são: são o que revelam. E, sendo assim, precisam ser olhadas através delas próprias, ou a partir delas. Têm a dimensão do imaginário alagoano."

Marcial Lima – Maceió/AL - outubro de 2004
Ator e presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural de Maceió/AL
In: Texto para a mostra “Conversa com Fotos com Versos” na Galeria Miguel Torres do Teatro Deodoro, em Maceió - AL


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“Diferente das Mandalas sofridas do Museu de Imagens do Inconsciente, as
Mandalas cibernéticas de Tchello d’Barros são luminosas e dinâmicas, ascéticas e perfeitas, convidam a uma faxina mental e o retorno da busca da perfeição, ao mesmo tempo em que reportam à busca obsessiva de Cézanne pela montanha e de Monet pelos jardins aquáticos.”

Cláudio Bergamini - Maceió/AL - setembro de 2004
Arquiteto e presidente do IAB/AL
In: Texto p/ a mostra “Relevos Revelados” no MISA Museu da Imagem e do Som em Maceió/AL

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"Tchello d’Barros é desses homens necessários à humanidade, pois se nega a permitir que sua essência se afogue no oceano massificante do capitalismo, fazendo-a sempre flutuante e insinuante e com isso trazendo altos benefícios à sociedade e seus processos culturais."

Jairo Martins – Blumenau/SC – dezembro de 2003
Poeta e escritor – Presidente da Sociedade Escritores de Blumenau
In: Texto da orelha do livro "O Amor à Flor da Pele


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"Tchello d’Barros... é com certeza, um artista inquieto. Pesquisador da palavra, de seus símbolos, sons e cores, brinda-nos agora com um jardim em forma de trovas sobre flores que saltam das páginas deste livro.
(...)
O resultado é um trabalho surpreendente em sua frutífera carreira de gente que vê e sente."

Profª. Drª. Maria José Ribeiro, a Tuca – Blumenau/SC – novembro de 2003
Professora de Teoria da Literatura na Faculdade de Letras da Furb
In: Prefácio p/ o livro "O Amor à Flor da Pele"


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"Assim, observa-se em Tchello d'Barros um autor com esmerada consciência formal, que além da concisão, atenta para as várias possibilidades de comunicação, o que Ezra Pound chamou de "verbi-voco-visual", ou seja, no campo semântico, sonoro e visual.

Seus inquietantes poemínimos vem somar-se às experiências poéticas de qualidade que publica-se atualmente no Brasil."

Prof. Dr. Marcelo Steil – Blumenau/SC – agosto de 1999
Poeta, Escritor e Presidente da UBE União Brasileira de Escritores/SC 2003
In: Prefácio para o livro "Letramorfose” de Tchello d’Barros


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"Tchello d'Barros é essencialmente um artista multimídia. Síntese adquirida no vértice cosmopolita dos anos noventa, quando acresceu ao movimento cultural a personalidade multifacetada de pintar, escrever e encenar.

A diversificação que incorpora a obra desse artista, alia a cromática caligráfica
ao entendimento fractal de movimentos e texturas, através de uma visão refinada o impacto atemporal de múltiplas possibilidades.”

Nassau de Souza – Blumenau/SC – julho de 1998
Poeta e Produtor Cultural
in: Texto para a mostra individual "Rio Imaginário” no Espaço de Exposições da SEMED em Blumenau/SC


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"Irônico e aéreo, povoa-se de surrealismo hi-tech para duvidar da realidade em que, centauro cerebrino, vive imerso. Tchello d’Barros é poeta à procura da ternura na intempérie."

Dênnis Radünz – Joinville/SC – maio de 1997
Poeta, Ensaísta e Promotor Cultural
In: Texto no suplemento cultural Anexo, do jornal A Notícia – Joinville/SC


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“Telas, pincéis, canetas e máquinas datilográficas. Todas peças obsoletas no laboratório virtual do cibernético Tchello d'Barros. Chamá-lo de contemporâneo é marcar passo, neo ou pós-contemporâneo é subestimá-lo.”

Vilson do Nascimento – Blumenau/SC – maio de 1996
Curador e Crítico de Arte ABCA e AICA
In: Texto p/ a mostra “Texto e Textura” na Fundação Cultural Frei Godofredo em Gaspar/SC


Tchello d’Barros
www.tchello.art.br

"A FEIRA DO PASSARINHO EM MACEIÓ"
Tchello d'Barros

Quem já foi à Maceió
Vai dizer que é verdade
Pra se ver tudo por lá
E não só pela metade
Há que se andar bastante
Pra conhecer a cidade

Mas um lugar não deve
Escapar de seu caminho
Lá não precisa ter pressa
Pode andar devagarinho
Pra se perder nas ruelas
Da Feira do Passarinho

É uma feira divertida
Um lugar movimentado
Lá se encontra de tudo
Até produto importado
Uns maldosos até dizem
Que é contrabandeado

Dizem que algum badulaque
Foi talvez surrupiado
E chamam Feira do Rato
À este grande mercado
Porque dizem que ali tem
Até objeto afanado

Isso é mangação de gente
Que não tem o que fazer
É apenas um lugar
De comprar e de vender
Mas também é um programa
De passeio e de lazer

É bagunça organizada
Isso não nego nem minto
E a sensação que se tem
Entrando em cada recinto
É um medo de se perder
Nesse grande labirinto

Há barracas muito grandes
E pequenas também tem
Até carrinho-de-mão
Lá é barraca também
E se vende bugigangas
Até no trilho do trem

E esse trem quando apita
É um aviso para o povo
Que tira a tralha do trilho
Num agito pavoroso
Mas mal o trem foi embora
Lá está tudo de novo

Vendem de pé sobre o trilho
Estes que nem tem barraca
E fazem muitos escambos
Trocam tranqueira barata
Que vem de todos os cantos
Até lá de Arapiraca

Na rua do troca-troca
Compra-se televisor
Rádio velho e relógio
E até despertador
Lá se compra ratoeira
E também computador

E o preço é acessível
Em toda aquela praça
As vezes é tão barato
Parece que é de graça
Nem precisa de dinheiro
Pode trocar por cachaça

Mas é tanto do bagulho
Tantos trecos e tarecos
Tem desde sapo esculpido
E muitos outros bonecos
Tem penico enferrujado
E montes de cacarecos

É cada quinquilharia
Que nem sei a utilidade
Mas basta lhes perguntar
Que explicam com vontade
Pois na arte de vender
Vendem com habilidade

A cultura alagoana
Lá se pode visitar
Mercado do artesanato
Esse é o melhor lugar
Pra encontrar a produção
Da rica arte popular

Há os temperos caseiros
Pra quem curte cozinhar
Tem colorau e cominho
Pra seu prato temperar
E as pimentas ardidas
Que não podiam faltar

Para quem gosta de peixe
Lá tem muita opção
Tem muito fruto-do-mar
Sururu e camarão
Tem cioba e carapeba
E carne de tubarão

Quem gosta de vitamina
E faz suco ou angu
Lá encontra muita fruta
Pinha e jaca ou umbu
Graviola e genipapo
Manga-espada e caju

Todo tipo de hortaliça
Se encontra nesta feira
De jiló à batata-doce
E jerimum de primeira
Inhame pra alegrar
Quase toda cozinheira

Falando em gastronomia
Ali se bebe e se come
Acompanha a macaxeira
Carne de sol de renome
Com manteiga de garrafa
Ali ninguém passa fome

O bom apreciador
Dos doces regionais
Vai encontrar quebra-queixo
Cocada e outros mais
Sai de lá lambendo os beiços
Com gosto de quero-mais

A popular rapadura
Já tão tradicional
E o doce pé-de-moleque
Come-se até passar mal
São parte da culinária
Típica e regional

E para molhar o bico
Tem muito mais que cerveja
Tem cachaça envelhecida
Sem a qual não se festeja
E bebe-se cajuína
A bebida sertaneja

E fazendo juz ao nome
Lá também tem passarinho
Periquito e papagaio
Pato e pinto amarelinho
E se compra até cachorro
Quando ainda é filhotinho

Todo tipo de mazela
Lá se cura com pomada
E se esta não servir
Nunca falha a garrafada
Ou basta um chá de cipó
E a pessoa está curada

Se o problema é mandinga
Do mundo espiritual
Lá tem tudo que precisa
Para afastar esse mal
Seja feitiço ou trabalho
De magia natural

Na terra dos pés-descalços
E também descamisados
Moda lá não é problema
Só que é tudo misturado
Vendem cueca semi-nova
E até sapato usado

Vou contar das profissões
De trabalho rotineiro
Lá tem profissional
Mas também tem trambiqueiro
Quase todos são honestos
Um ou outro trapaceiro

Vendedor pra todo lado
Tem dentista e chaveiro
Manicure e oculista
Artesão e açougueiro
E numa barbearia
Se vê até cabeleireiro

Todos visitam a feira
Ela não é elitista
Pois o povo vai à ela
E vai também o turista
Lá se viu celebridade
Que nem queria ser vista

Por lá também aparece
Todo naipe de artista
Já se viu trio de forró
Vez em quando um repentista
E o poeta de cordel
Que chamamos cordelista

Um famoso personagem
Figura bem conhecida
É o Galego do Veneno
Que vende até raticida
Para vê-lo entre na fila
Pois a fila é comprida

É por tudo isso que eu digo
E não digo isso sozinho
Só conheceu Maceió
Quem foi à este burburinho
E jamais vai esquecer
A Feira do Passarinho

Tchello d’Barros

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